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Sob pressão, Telegram adota monitoramento de fake news no Brasil

Em ação inédita, o vice-presidente do Telegram, Ilya Perekopsky, participou de reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, e anunciou uma série de iniciativas que a plataforma de mensagens instantâneas está desenvolvendo e implementando pela primeira vez no Brasil com vistas ao combate à desinformação nas Eleições Gerais de 2022.

Em ação inédita, o vice-presidente do Telegram, Ilya Perekopsky, participou de reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, e anunciou uma série de iniciativas que a plataforma de mensagens instantâneas está desenvolvendo e implementando pela primeira vez no Brasil com vistas ao combate à desinformação nas Eleições Gerais de 2022.

Segundo o executivo russo, o Telegram está adotando exclusivamente no Brasil o monitoramento de conteúdos publicados nos grupos de usuários. É a primeira vez que a plataforma faz esse acompanhamento e, a partir da experiência brasileira, a ferramenta será replicada para outros países que também enfrentam ameaças à democracia por meio da disseminação de conteúdo falso.

Perekopsky explicou que as postagens identificadas como descontextualizadas ou falsas são marcadas como potencial desinformação num aviso para os usuários. Esse conteúdo é, então, encaminhado aos canais das agências de checagens de fatos no Telegram para análise e divulgação do fato verdadeiro. E não é só isso: também os usuários poderão marcar e denunciar à plataforma materiais com suposto teor desinformativo, a fim de que sejam analisados e, se for o caso, desmentidos.

O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Julio Valente, apresentou ao vice-presidente do Telegram uma lista de questões que, segundo ele, auxiliariam a Corte Eleitoral no monitoramento e no combate à disseminação de desinformação. Uma delas seria o registro das origens de uma publicação maliciosa, o que permitiria rastrear um conteúdo falso que tenha sido difundido até identificar a pessoa responsável pela primeira divulgação e, presumivelmente, pela criação do material.

Ilya Perekopsky respondeu não haver a possibilidade de atender a algumas das questões, dadas as características operacionais do Telegram. Contudo, disse que outras poderiam ser estudadas para implementação futura.

* Com informações do TSE