Rua Benjamin Constant, 2121 - Centro, Guarapuava/PR
  • (42) 3304-4142
  • (42) 3304-4132
  • (42) 3304-4153
  • (42) 3304-4143

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Ouro volta a ser opção

Caiu no gosto do investidor uma aplicação que parecia dormir em berço esplêndido durante todo o ano passado: o ouro.

Desde o início do ano, metal ganha valor e supera até mesmo as aplicações mais tradicionais do mercado. O cenário é promissor

Caiu no gosto do investidor uma aplicação que parecia dormir em berço esplêndido durante todo o ano passado: o ouro. Somente nestes primeiros 70 dias de 2010 — de 1º de janeiro a 11 de março —, o metal já subiu 8,55% na bolsa brasileira, a BM&FBovespa, superando a valorização do índice Bovespa, do dólar e dos juros. No ano passado, a perda foi de 3,05%, enquanto no exterior o ouro apresentou alta de 24% no mercado de Nova York. 

“O ouro é um ativo de segurança”, explica José Inácio Cortelazzi Franco, presidente da Associação Nacional do Ouro (Anoro). “Em momentos de crise, como a dos últimos anos, os investidores tendem a buscar a segurança de um ativo que tem reconhecimento e liquidez internacional”. É isso o que explica tanto aumento do preço do ouro no exterior. “Mas como o Brasil vem atravessando a crise bem, com juros reais altos e com valorização do real, a cotação do ouro sofreu no país”, diz o especialista. 

Sofreu até que a evolução dos preços no mercado internacional começasse a chamar a atenção dos investidores brasileiros de maior porte, segundo André Nunes, presidente da Fitta DTVM. “O mercado nacional de ouro é concentrado em lotes de no mínimo 250 gramas, isto é, cada contrato envolve um montante de R$ 17.250, o que afasta os pequenos e diminui a liquidez do mercado”, completa. Para o presidente da Fitta, quem está buscando o ouro é aquele que quer diversificar suas aplicações. E isso foi suficiente para impulsionar os preços. 

Interessados em desenvolver o mercado de ouro no Brasil, a Anoro solicitou à BM&FBovespa a redução do tamanho do contrato negociado. “Além daquele de 250 gramas, poderia haver um minicontrato, de 10 gramas por exemplo. Esse contrato, então, envolveria R$ 690, o que facilitaria a entrada de novos investidores e aumentaria o giro do mercado”, reforça o presidente da Anoro. 

A bolsa brasileira admite estar estudando a questão a pedido do mercado. Em nota ao Correio, a BM&FBovespa disse estar sempre atenta às demandas do mercado e que estuda continuamente alternativas para aumentar a liquidez de todos os seus produtos, incluindo as commodities. “Estamos ouvindo sugestões do mercado e uma delas é a criação de um contrato de ouro direcionado ao investidor pessoa física. Atualmente, o assunto está em fase de estudos”, conclui o documento oficial. 

A Ouro Minas DTVM aproveita para trabalhar um produto exclusivo voltado para o pequeno investidor. Trata-se de minibarras de ouro de 1, 5 e 10 gramas. Para facilitar o manuseio, as barrinhas veem presas em cartões plásticos semelhantes aos cartões de crédito. “Estamos constatando um aumento na procura por nossas barrinhas”, afirma Juarez Silva Filho, diretor administrativo da Ouro Minas DTVM. Segundo ele, de julho do ano passado até agora, a instituição registrou um incremento de 200% nas vendas deste produto. “São compradores que querem preservar o valor de seu investimento comprando um ativo de grande liquidez”, resume.