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Rendimento médio real do trabalhador cai 1,3% no mês em outubro

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores de R$ 1.258,20 em outubro registrou queda de 1,3% perante setembro, mas avançou 4,5% no confronto com um ano atrás, mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nesta quarta-feira. Pelo levantamento do organismo, entre as seis regiões metropolitanas estudadas, o rendimento subiu apenas em Belo Horizonte e Porto Alegre na passagem de setembro para outubro, em 0,8% e 1,2%, respectivamente. Nas demais localidades, houve recuo, de 0,9% em recife, de 1,2% em Salvador, de 1,4% no Rio de Janeiro e de 2,1% em São Paulo. No comparativo com o 10º mês de 2007, houve recuperação no rendimento em cinco regiões - Salvador (11,1%), Belo Horizonte (7,4%), Rio de Janeiro (8,5%), São Paulo (2%) e Porto Alegre (2,9%). A exceção coube a Recife, com decréscimo de 3,6%. Na comparação mensal, os trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado sentiram uma redução de 0,4% no rendimento, a R$ 1.214,10. A renda dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado encolheu 1,3%, ficando em R$ 809,30. Os trabalhadores por conta própria acabaram com a renda 0,5% mais enxuta, de R$ 1.053,10. Militares e funcionários públicos verificaram decréscimo de 1,2% no rendimento médio, para R$ 2.245,60. Perante outubro do ano passado, o rendimento dos trabalhadores com carteira assinada subiu 4,5%. Os trabalhadores sem carteira ficaram com renda 1,6% maior e os trabalhadores por conta própria registraram elevação de 3,9%. Os militares e servidores públicos tiveram alta de 8%.